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Foto do escritorSergio Zavala

Como as favelas podem se transformar no Vale do Silício brasileiro

Atualizado: 2 de jun. de 2022

Com a escassez da mão de obra em tecnologia no Brasil, as favelas se tornam ambientes proimissores para a tecnologia nos próximos anos.


Região mundialmente conhecida por concentrar a sede das principais empresas de tecnologia do mundo, o Vale do Silício está localizado na parte sul da Baia de São Francisco, Califórnia - EUA.


Microsoft, Intel, Adobe, Oracle, Google, Apple, HP e Facebook são algumas das empresas mais conhecidas, além de outras milhares de startups, que ali se estabeleceram.

Verdadeira aglomeração de empresas com domínio em tecnologia de ponta, que abriga hoje 25% dos trabalhadores da área, além da metade dos investimentos nos Estados Unidos.


A ideia de Celso Athayde, CEO da Favela Holding, é trazer essas empresas para dentro das favelas brasileiras. De acordo com uma recente pesquisa da Brasscom, há mais de 700 mil vagas abertas em nosso país, na área de tecnologia.


Os conhecimentos de um profissional do ramo podem ser aplicados em videogames, web e dispositivos móveis, como smartphones e aplicativos. Lojas virtuais, sites e jogos eletrônicos são outros exemplos do que é desenvolvido por um programador.


“O raciocínio lógico é um dos principais pré-requisitos para ser um bom programador. Lógica não depende de classe social, cor, gênero ou idade, depende de resiliência e resistência, e isso nós temos de sobra nas favelas.”


Estereótipos, como os de que pessoas sem formação acadêmica ou que não cursaram a área de exatas não conseguem fazer programação, não cabem mais no atual mundo da inclusão.


O Brasil poderá sofrer um sério problema de apagão digital se não tivermos muitas e variadas iniciativas de educação para cobrir este esse déficit de pessoas.


A Hope foi pensada e constituída exatamente para ajudar a suprir parte dessa importante necessidade. Em um país com mais de 13 milhões de desempregados, não faz sentindo termos quase 01 milhão de vagas em aberto por falta de oportunidade e capacitação. Nosso objetivo é migrar pessoas em situação vulnerável para trabalhar nesse promissor mercado da tecnologia.


Fonte: Celso Athayde para Exame ESG e Infoescola.com


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